Decadente
Existe uma nobresa de declíneo
que só quem é maldito reconhece.
Tal como haver pecado numa prece
ou arte, como em Quincey, no assasínio.
Requinte e perversão é meu domínio.
O conde anão que até a sarjeta desce.
A cortesã que manda e que obecede.
O senador que explora o lenocínio.
Alcovas. Vinhos finos. Poesia.
Bocage, Botto e Piva à cabeceira.
Chamemos de luxuria a putaria!
Um tal contexto é a sopa pra quem queira
deita-lhe o mel da tara que lhe vicia:
sadomasoquismo na segueira.
sábado, 6 de junho de 2009
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